Crianças e Jovens

Crianças

Qualquer alteração na vida de uma criança pode afectar a sua saúde mental: a morte de um familiar, a mudança de escola,separação dos pais, nascimento de um irmão, mudança de casa ou de cidade... provocando na criança medos, ansiedades ou, inclusive, depressão.

A criança não tem a mesma capacidade que o adulto para se expressar verbalmente. Agressividade, birras, medos, xixi na cama, dificuldades em dormir ou comer, choro fácil, apatia, são muitas vezes a forma de manifestar que algo se passa e lhe está a causar sofrimento.


O psicólogo pode, mediante a observação e interacção com uma criança, perceber se o seu desenvolvimento físico, intelectual e psíquico se está a processar dentro dos parâmetros esperados, se está lentificado ou pelo contrário acelerado .

  As consultas com crianças são sempre feitas inicialmente em conjunto com os pais, à medida que a terapia se desenvolve pode eventualmente ser pedido aos pais que se retirem de forma a conseguir uma melhor colaboração com a criança.

Sintomas frequentes que justificam a visita ao Psicólogo:

• Dificuldades na aquisição da fala ou da marcha
• Dificuldades com o controle dos esfíncteres
• Dificuldades com a alimentação
• Distúrbios do sono,  pesadelos, insónias,terrores nocturnos
• Tristeza, apatia e indiferença
• Problemas relacionados com o desempenho escolar
• Problemas de comportamento - Agressividade e violência
• Medos e ansiedade
• Recusa ao brincar

 O acompanhamento da criança em terapia faz-se recorrendo à Ludoterapia (ou terapia do brincar) no sentido de a ajudar a exprimir verbalmente as suas preocupações, medos e ansiedades.
  É através do brincar, da imitação do adulto, do jogo e dos desenhos que a criança exterioriza as suas emoções e sentimentos, permitindo ao psicólogo ajudá-la a reorganizar o seu aparelho psíquico. 

  Assim, a relação terapêutica e a indução de modificações do comportamento, acontecem através deste espaço lúdico. 


  Adolescentes

Quando crescer é um desafio...

A adolescência é uma extraordinária etapa na vida onde se descobre a nossa identidade e personalidade.

É uma altura de grandes mudanças internas, onde nada é estável nem definitivo, o que era verdade hoje deixa de o ser amanhã, para noutro instante voltar a sê-lo. Torna-se portanto difícil distinguir entre comportamentos saudáveis e passageiros dos que são desajustados.

 Não é invulgar que o adolescente se sinta inseguro, com muitas dúvidas e angústias, o que muitas vezes se traduz em sentimentos por vezes difíceis de tolerar e de compreender pela família.

Neste espaço "neutro", essas questões podem ser trabalhadas, através de um processo psicoterapêutico, onde não há critica nem julgamento
É importante que o adolescente venha à primeira consulta acompanhado dos pais ou de um adulto responsável, de forma a criarmos também uma aliança terapêutica entre todas as partes que permita as mudanças necessárias ao bem estar.

No entanto, tudo o que é partilhado na sessão entre psicólogo e adolescente é mantido em estrita confidencialidade (desde que não o coloque em perigo nem aos outros).

A intervenção psicoterapêutica é adequada para intervir em diversas situações, sendo as mais frequentes:
  • Ataques de pânico
  • Baixa auto-estima
  • Bullying
  • Comportamentos de risco e/ou auto-agressivos
  • Consumo de álcool e drogas
  • Depressão ou estados depressivos
  • Desinteresse/Isolamento
  • Dificuldades ao nível da identidade ou identidade sexual
  • Dificuldade
  • Ansiedade/Medos
  • Dificuldades sentidas com o corpo e a imagem corporal
  • Gravidez na adolescência
  • Perturbações do comportamento alimentar (Anorexia/Bulimia/Obesidade)
  • Situações de luto e perdas

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