O Problema da Identidade na Gravidez!


Durante a primeira gravidez, os problemas da identidade são reactivados. A mulher vai “deixar de ser” filha para se tornar mãe e isto exige uma dissolução e uma reconstrução de identificações precoces, particularmente à mãe.

  Ela tem de se situar face à mãe, fazer uma triagem entre as qualidades maternas que apreciou e aquelas que considera indesejáveis, aceitar umas e rejeitar outras, esta tarefa nem sempre é fácil.
  É o modo como a mulher se situa face a esta problemática da identidade que determinará grandemente os sentimentos futuros face a si mesma enquanto mãe, o modo como encara a gravidez e a maternidade. A mulher vai ter de aceitar esta mudança de identidade que significa,  ao mesmo tempo uma mudança de papeis e estatutos sociais. Se recusa identificar-se à mãe, a sua aptidão face à maternidade encontrar-se-à diminuída pela inexistência de uma nova identidade, a identidade maternal.
   Mas a problemática da identidade não remete só para a identificação com a mãe, nem é só a sua rejeição que pode trazer dificuldades. Com efeito, no inicio da gravidez a mulher deve fazer uma identificação profunda e inconsciente com o feto, caso contrário, este será sempre sentido como um corpo estranho e hostil em vez de se tornar o ser amado, que ajudará a mulher a tornar-se mãe.

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